O
carnaval paulistano realmente dá um show de beleza,
harmonia, união, luxo, alegria, criatividade, técnica,
diversidade e muita determinação.
Esta
grande festa aconteceu no Pólo Cultural e Esportivo
Grande Otelo (sambódromo), que foi inaugurado em 1991 e
projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. É um dos maiores
espaços ao ar livre da cidade de São Paulo. Possui uma
pista com 530
metros de extensão e 14 metros de largura, com piso de
concreto estrutural à prova de alagamento. Atualmente tem
a capacidade para acomodar aproximadamente 26 mil pessoas.
O Sambódromo contou também com atendimento
diferenciado aos portadores de necessidades especiais (PNE).
Para garantir a segurança do público, da
imprensa e dos integrantes das escolas de samba estavam
envolvidos, com um efetivo bem maior que 2005, a Polícia
Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, Corpo
de Bombeiros, bem como agentes de segurança da Liga das
Escolas de Samba, do Anhembi e a Segurança Particular dos
Camarotes. A companhia de engenharia de tráfego
desenvolveu um esquema especial ao redor do sambódromo. A
assistência médica contou com ambulâncias, UTIs móveis,
médicos, auxiliares e enfermeiros.
O Rei Momo, a rainha e as princesas
esbanjaram charme, alegria, cooperação e muito samba no
pé. O público compareceu em maior número na primeira
noite do desfile das escolas do grupo especial.
Este
ano as escolas de samba se superaram com seus carros alegóricos
grandiosos, fantasias luxuosas, coreografia e efeitos
especiais. Mostraram
uma grande diversidade de temas, contando várias histórias.
Homenageando estados e personalidades. Os desfiles foram
empolgantes e com algumas críticas marcantes.
Algumas escolas tiveram problemas com carros
alegóricos, mastro da bandeira e com as alegorias. Também
ocorreram problemas com o som do sambódromo durante o
desfile de algumas escolas.
Marcantes também foram as grávidas que se
destacaram no desfile, gravidez de até 7 meses e meio. Uma menina sem pernas
desfilou sobre apoios de madeira na ala das
crianças.
A rainha da bateria da escola de samba
Mocidade Alegre, Nani Moreira, sofreu queimaduras na mão
esquerda, braço e na testa, em virtude do fogo causado
pelos fogos de artifício instalados no adereço de cabeça
de sua fantasia quando desenvolvia uma acrobacia. Na
avenida os bombeiros agiram rapidamente. Ela foi medicada
na ambulância do recuo da pista, e com muita garra e com
os cabelos chamuscados voltou ao desfile indo até o
final.
Para abrilhantar ainda mais esta grande
festa, famosos também compareceram ao sambódromo, uns
desfilando em escolas e outros participando da festa nos
camarotes particulares de grandes empresas.
Luisa Mell desfilou pela Acadêmicos do
Tucuruvi; Adriana Bombom, Rosane Braga e Frank Aguiar
desfilaram pela Tom maior; Adriana Alves desfilou pela
Unidos de Vila Maria; Valéria Valenssa desfilou pela
Leandro de Itaquera; Viviane Araújo desfilou pela Mancha
Verde; Sabrina Sato e Lívia Andrade desfilaram pela Gaviões
da Fiel; Nani Moreira desfilou pela Mocidade Alegre; Maria
Alcina desfilou pela X-9 Paulistana; Ângela Bismarck
desfilou pela Nenê de Vila Matilde; Alexandre Pires, Gilberto
Barros e Sheila Mello desfilaram pela Império de Casa
Verde.
A escola Império de Casa Verde, agremiação
da Zona Norte, conquistou seu bicampeonato no carnaval
paulistano, na apuração mais disputada dos últimos
anos. Ficou empatada com a escola de samba Vai-Vai e
venceu no quesito evolução.
As escolas que passaram para o grupo de
acesso foram: Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tatuapé,
Leandro de Itaquera e Camisa Verde e Branco.
O desfile das escolas de samba do grupo de
acesso ocorreu em uma noite onde as arquibancadas estavam
com muitos espaços vazios e a empolgação do público
era pequena. Notava-se também um certo desânimo entre os
integrantes das escolas.
A campeã deste grupo foi a Imperador do
Ipiranga e a vice-campeã foi Pérola Negra, que disputarão
o carnaval 2007 no grupo especial.
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