A
Capital
Eça
de Queirós
Neste
livro, Eça de Queiroz faz, com traços vigorosos e de maneira
maliciosa, os retratos caricaturais de seus amigos íntimos. Com
final ironia, chega a pôr em Artur Corvelo sua própria
personalidade. Examina em todos os ângulos a sociedade
portuguesa de seu tempo.
Artur
deixa a modesta terra natal e vai para Lisboa, alimentando doces
ilusões, certo de que lá haveria melhor lugar para um intelectual.
Depois das decepções voltou ao lugar tranqüilo, mas, em face da
vida monótona, sentia saudade da capital, embora tivesse saído
"daquele inferno em Lisboa, como um vencido de uma
batalha" - com feridas por toda a parte - no seu amor traído,
na sua ambição iludida. |