PREFÁCIO

“As paixões do Dr. Diomar”

Honrado pelo convite, citado nas páginas humanas de seu livro, constato que efetivamente na vida do Diomar, ele não viveu apenas duas paixões como ele apregoa. São, realmente, muito mais as paixões dele, além do “Nove de Julho” e da Associação Portuguesa de Desportos. Suas outras paixões, não necessariamente em ordem de emoção, são sua mulher e seus filhos, seus pais e irmãos, a sua Getulina, que bem poderia ser chamada de Diomarina, o futebol de um modo geral com clubes, seleções e estádios, lances e momentos, mais paixão, os amigos, a carreira política e de advogado.

A leitura segue deliciosa, bem próxima da vida com seus encantos e seus desencantos, com seus percalços e com suas alegrias.

Quem terá visto um goleiro jogando de óculos? Eu vi! Vi o Diomar, com um bom físico para ajudar nas suas esticadas, debaixo dos três paus (como diz parte da crônica esportiva, embora, debaixo seria travessão...) e jogando com quatro visões, sempre muito bem.

E quem terá visto um goleiro de óculos jogando debaixo dos três paus (?) com um enxame de abelhas no travessão e as ditas cujas zunindo e ameaçando no seu ouvido? Eu não vi, mas gostaria de tê-lo visto para rir a larga, principalmente se a bola tocasse o travessão!

O gostoso da leitura da obra de Diomar é verificar detalhes que ele narra, apesar de ir longe a época dos fatos. Que memória! Gostoso também é constatar a gratidão à vida! Deparo-me com uma coisa interessante: Diomar tem como paixão também a própria vida! Está grato a tudo que lhe foi proporcionado. Não se lamenta, não se queixa, não tem lamúrias, apenas usufruir a vida em todos os seus momentos. É otimista desvairado! ...

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