A 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo ocorreu entre os dias
9 e 19 de agosto, com horário de funcionamento das 10h às
22h, com exceção do dia 19, que
teve o seu horário de funcionamento das
10h às 20h, com entrada até as 18h. O evento realmente deu um
show de cultura, criatividade e lançamentos. Aconteceu no Pavilhão
de Exposições do Anhembi. A cidade paulistana foi
transformada na capital nacional da cultura. Este evento cultural, que é o terceiro maior do
mundo e maior
evento literário do Brasil, foi
promovido e organizado pela Câmara Brasileira do Livro e pela Reed
Exhibitions Alcantara Machado.
A abertura oficial do evento aconteceu por volta das 11h do dia 9 e ocorreu no Auditório Elis Regina com a presença
de diversas autoridades. Presentes também estavam o secretário da cultura do Estado de São Paulo,
Marcelo Araújo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e a
ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Neste
evento de abertura, a Orquestra Bachiana Filarmônica, regida pelo
maestro João Carlos Martins, executou duas peças e o hino nacional
em versão clássica adaptada pelo conjunto.
O evento contou com 480 expositores, sendo 346 nacionais e
134 internacionais (representados
pela Alemanha, Bélgica, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul,
Espanha, França, Japão, Peru e Suíça).
A CBL juntamente com as editoras trouxeram aproximadamente
1.829 lançamentos (cerca de 1180 autores), que ocuparam uma área de
34.000 metros quadrados.
O tema central foi "Livros transformam o mundo,
livros transformam pessoas". Foram prestadas homenagens
especiais aos 90 anos da Semana de Arte Moderna (1922) e a dois
renomados escritores, os quais estariam completando 100 anos no mês
de agosto, Nelson Rodrigues (1912-1980) e Jorge Amado (1912-2001). A
curadoria foi do jornalista e apresentador Zeca Camargo, do
jornalista Paulo Markun e do diretor do Museu da Língua Portuguesa,
Antônio Carlos de Moraes Sartini.
Os ingressos para o evento custaram R$ 12,00, sendo que estudantes
com carteirinha e aposentados pagaram meia entrada. Menores de
12 anos e maiores
de 60 anos, pedagogos, escritores, bibliotecários, professores e
profissionais do livro que comprovaram através de documentação
tiveram entrada gratuita. O acesso a menores de 16 anos ao evento, só
foi permitido acompanhado de país ou responsáveis.
Os
organizadores do evento colocaram transporte gratuito, ida e volta,
do metrô Tietê e Barra Funda.
Durante
o evento, estavam programados seminários, atividades culturais,
palestras, lançamentos de livros, sessão de autógrafos,
atividades profissionais e uma programação voltada ao público
infantil. Foram mais de 1.340
horas de programação cultural divida entre Salão de Idéias,
Espaço do Professor, Deu a Louca nos Livros, Cozinhando com
Palavras, Livros & Cia e Telas & Palcos.
A
visitação escolar contou com escolas da capital e interior, com presença de
120 mil alunos. O primeiro dia da Bienal, 9 de agosto, foi dedicado à
visitação de profissionais do mercado editorial.
Para os portadores de necessidades especiais (PNE), a
organização do evento disponibilizou carrinhos elétricos
gratuitamente, para locomoção dentro do pavilhão.
A
empresa organizadora do evento informou que passaram nesta exposição
cerca de 750 mil pessoas, número maior que a Bienal de 2010 (740
mil). No sábado dia 18, houve recorde histórico de público (123
mil). Esse crescimento mostra que a população cada dia mais se
interessa pela
cultura e leitura.
Celebridades compareceram ao evento.
Várias
editoras, durante a exposição, apresentaram peças teatrais para
cativar seu público.
Com a grande movimentação de pessoas observada pelos corredores e
estandes do evento, os expositores tiveram um aumento
substancial em negócios. O investimento nesse evento foi de 32
milhões de reais.
Todas as editoras e organizadores do evento,
com
certeza, estavam
voltados
para o fortalecimento e enriquecimento da cultura, aproximando ainda
mais o leitor do escritor.
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