José
Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim em 1845, e
faleceu em Paris, em 1900.
Bacharelou-se em Direito na Universidade de Coimbra,
tornando-se amigo de Antero de Quental e Teófilo Braga.
Participou nas Conferências Democráticas do Casino
Lisboense em 1871. Foi nomeado cônsul, tendo viajado pelo
Egito, Cuba, Londres, Paris, etc.
A
obra de Eça de Queirós é extensa e diversificada,
incluindo prosa de ficção, crítica literária, crônica
jornalística, literatura de viagens, biografias de santos.
Seus principais romances são O crime do padre Amaro, O
primo Basílio, O mandarim, A relíquia, Os Maias, A
correspondência de Fradique Mendes, A ilustre casa
de Ramires, A cidade e as serras, A capital, O conde de
Abranhos, Alves & Cia.
Recentemente
foi publicado mais um romance a partir de manuscritos e
rascunhos encontrados entre papéis do escritor: A tragédia
da rua das flores. Eça de Queirós foi também
contista. Seus contos foram reunidos e publicados em 1902.
É
considerado um dos maiores romancistas portugueses do século
XIX. |