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dos autores portugueses

Camilo Castelo Branco nasceu em 1825 em Lisboa. Suicidou-se em 1890, em São Miguel de Seide. Filho de uma união ilegítima, ficou órfão muito cedo, sendo criado por uma tia.

Na juventude levou vida boêmia e teve várias ligações amorosas. Cursou irregularmente medicina no Porto. Em 1859, sua amante Ana Plácido abandonou o marido para viver com ele: ambos foram presos por crime de adultério.

Em 1866, já morto o marido de Ana Plácido, o casal se estabeleceu em São Miguel de Seide. Camilo passou a sustentar a família com seu trabalho, desenvolvendo uma atividade profissional intensa e bastante prolífica, com cerca de trezentos títulos seus, além de ficção, jornalismo, traduções e edição de outros autores. Matou-se ao saber que a cegueira que o acometia era incurável.

Na prosa de ficção, em que produziu novelas passionais, textos satíricos, romances históricos, narrativas curtas, podem-se destacar Onde está a felicidade?; O romance dum homem rico; Amor de perdição; Coração, cabeça e estômago; Amor de salvação; A queda dum anjo; A mulher fatal; Novelas do minho; Eusébio Macário; A corja; A brasileira de prazins.

Publicou ainda as Memórias do cárcere, misto de ficção e autobiografia. Camilo escreveu também poesia, teatro e crítica literária.

Os contos, novelas e romances têm qualidade bastante desigual: Camilo deixou-se em muitos casos levar pelos excessos da moda literária da época, produzindo textos melodramáticos, repletos de cenas patéticas. Lembre-se de que o autor ganhava a vida com seu trabalho, o que pode tê-lo obrigado a subordinar-se ao gosto e aos padrões morais de seu público.

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